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Pegou a referência?

Se a pergunta “O que é criatividade?” for feita para um grupo aleatório de pessoas, pode acreditar que muitas terão respostas como “pensar diferente” ou “ser inovador” quando, na verdade, não há muita inovação na criatividade em si, pois a mesma consiste apenas de uma perspectiva diferente que solucione uma questão.

O próprio ato de criar é questionável, esse é um tópico debatido em uma série documental chamada ‘Everything Is A Remix’ (https://www.youtube.com/watch?v=nJPERZDfyWc) por Kirby Ferguson. Ferguson se compromete a analisar - em 4 episódios com seus respectivos temas - diversas obras consideradas grandes exemplos de autenticidade. Algumas das surpresas incluem os trabalhos da banda Led Zeppelin, comentários sobre os créditos dados à Apple e a famosa saga Star Wars. A cada sample não-creditado, ideias “roubadas” e cenas que ultrapassam a definição de inspiração expostas no documentário, é gradativamente mais claro que a base para uma ideia criativa é um belo repertório de referências.


Para obter boas referências, não há tarefa árdua. Claro que algumas redes sociais como Instagram, Tumblr e Facebook, ou plataformas direcionadas à construção de portfólios como o Behance, são fontes de grande utilidade, mas não precisamos depender da internet: as maiores referências que você pode adquirir estão no cotidiano. A campanha ‘basicamente isso’ da Hering retrata uma série de vídeos curtos em que são referenciadas diversas situações cotidianas, provando que até mesmo a relutância ao acordar numa Segunda-feira pode servir para um olhar criativo na venda de um produto (https://www.youtube.com/watch?v=iBW1j_pUwq8), assim como é possível se inspirar em fontes mais inusitadas, como na propaganda do novo perfume ‘The Blend’ da marca O Boticário que chamou atenção ao reproduzir uma cena muito similar ao trailer do jogo ‘Death Stranding’ (https://www.youtube.com/watch


Para ser criativo, não é exigido apenas uma atitude desafiadora, mas um conhecimento e vivência que podem servir para criar elementos familiares ao público em questão, gerando maior conexão e sucesso na recepção da mensagem. Afinal, já dizia Chacrinha: “Nada se cria, tudo se copia.” Pegou a referência?




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