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Rádio ou Podcast?

Inicialmente, o rádio marcou presença nas casas das famílias do mundo inteiro, reunindo-as para as programações de entretenimento como novelas e a reprodução das músicas mais solicitadas pelos ouvintes. Este meio de comunicação, com o tempo, tornou-se cada vez mais prático com as adaptações em gadgets portáveis, como o MP3, e em formato de aplicativo, com o nascimento dos smartphones.


Sucessor dos Audioblogs

Porém, após o sucesso do armazenamento de músicas digitais, com o iPod, surge uma novidade no ano de 2004. Esta invenção da Apple tem o nome inspirado no iPod e na palavra ‘Broadcast’, assim, nasce a nova sensação da geração sem tempo para programações de horário do entretenimento: o Podcast. Poucos viveram a curta época dos audioblogs, mas foram eles os Podcasts originais, apenas encontrados como anexos disponíveis para download em blogs e sites. Somente com essa nova ferramenta do iTunes, conteúdos em áudio passaram a ser definitivamente populares como uma mídia de consumo independente.


Uma evolução?

A praticidade do Podcast sobressaiu à portabilidade do querido rádio, pois, além de estar no seu smartphone, pode ser reproduzido no momento em que o ouvinte quiser, diferentemente do seu antecedente, que possui horário para reprodução do conteúdo. Além de tal flexibilidade, há também a liberdade, pois, diferentemente das programações da mídia anterior, não requer a aprovação e nem terá suas produções filtradas por alguém além de seus próprios autores. Esta liberdade proporciona infinitos temas a serem debatidos, desde podcasts sobre política a aulas em áudio. Como exemplos, há o ‘Mamilos’, Podcast jornalístico que cumpre com a promessa de debater sobre os assuntos mais polêmicos da atualidade, com leveza e diversidade de perspectivas, e o Nerdcast, que também debate sobre temas da sociedade, porém, mantém seu foco na Cultura Pop e possui a maior audiência do Brasil. Para fãs da criatividade e obras de ficção, há Podcasts como “A Voz de Delirium”, uma “rádio” da cidade fictícia chamada Delirium, onde são narradas histórias cotidianas e fatos absurdos com a voz serena do personagem locutor Palmito Antares.

Apesar destas possibilidades e além de vários fatores relacionados com a estrutura da indústria fonográfica, o que mais mantém os ouvintes das estações de rádio fiéis é, justamente, o fato de ser uma experiência auditiva em tempo real, uma oportunidade de estarem sempre informados das notícias e do status do trânsito ao vivo. Até mesmo, no caso de estações específicas, ligados durante 24 horas.

Portanto, mesmo que haja alguma semelhança e que um seja considerado uma evolução do outro, os meios se mantém como plataformas populares e de alto consumo, simultaneamente. Pelo menos, até que a próxima mutação midiática ocorra.


Podcasts mencionados:

Fontes:

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